Esse negócio de lista dos melhores discos é uma brincadeira meio boba, mas não deixa de ser um bom filtro do volume insano de coisas lançadas a todo ano. A Loudwire já fez uma com os 20 melhores álbuns de metal do primeiro semestre de 2019, a Metal Injection também. Enfim, tem uma série de publicações soltando suas escolhas, com alguns denominadores comuns, como o metal épico do Sabaton, com The Great War, o rock que flerta com metal do Baroness, a viagem sonora e lisérgica do Devin Townsend com Empath. A minha é mais pessoal, nem acho que são os melhores, mas os que ouvi bastante e me impressionaram. Confira a seguir.
Rival Sons – Feral Roots
Em 2017, vi pela primeira vez essa banda da Califórnia, no festival Monsters of Rock, em São Paulo. É um hard rock das antigas, mas repaginado. Com peso e atitude. Feral Roots é muito bom, desde os riffs contagiantes à la Led Zeppelin até as lindas baladas.
Inter Arma – Sulphur English
O grupo formado em Richmond, Virginia, faz um som que é uma mescla de doom, black metal e prog. É um mergulho profundo e experimental, com um peso lento e acordes dissonantes. É enérgico, intenso e, às vezes, melancólico e lento.
Dream Theater – Distance Over Time
Aqui a escolha tem a ver com uma adoração que vem desde a adolescência. Apesar de soar pretensioso, às vezes piegas, adoro o Dream Theater. Este álbum soa como os mais antigos, direto ao ponto, com ótimos riffs de guitarra do Petrucci e técnica de sobra.
Ashbringer – Absolution
Vem de Minneapolis, nos EUA, uma das bandas mais surpreendentes que ouvi nos últimos meses. Em seu novo álbum, Absolution, o grupo apresenta um metal idílico, cheio de atmosfera e profundidade. Me lembrou muito o som do Deafheaven. Altamente recomendado.
Rammstein – Rammstein
Foram dez anos sem lançar nada novo. Agora, a explosiva banda alemã de metal industrial, cuja força está nas apresentações ao vivo cheias de pirotecnia, está de volta com um ótimo álbum. Cantado em alemão, é metal para pôr na pista de dança.
Periphery – Periphery IV Hail Stan
Mais um ótimo representante do metal progressivo, assim como o Dream Theater. No sexto álbum da banda, misturam-se muita técnica, o groove do metalcore e técnica de sobra. Ótimos músicos em ação para quem curte um som brutal e virtuoso.
Kryour – Where Treasures Are Nothing
De olho nesses moleques de Sampa! Kryour é uma banda nacional fundada em 2015 que acabou de lançar seu primeiro disco. Um trabalho conceitual muito bem produzido, combinação de death melódico e o groove do metalcore. Promete!
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