Um dos casos mais escabrosos do heavy metal é a história da banda Mayhem. Formado em 1984, em Oslo, o grupo foi o principal fundador do Black Metal Norueguês, um braço do metal que se transformou em estilo de vida, além de sua música agressiva e de suas letras demoníacas.
O segundo vocalista, o sueco Per Yngwe Ohlin (mais conhecido como “Dead”, foto acima), não se limitava a subir ao palco e soltar sua voz gutural: ele tinha o hábito de se cortar com facas nos shows, pendurar cabeças de animais mortos, como porcos e ovelhas, na frente do palco e se pintar como um defunto (de branco e preto).
Em 1991, a banda se reuniu numa casa de campo afastada de Oslo. Trancado no quarto, Dead cortou os pulsos e deu um tiro na cabeça. Deixou em tom irônico o seguinte bilhete: “me perdoem por todo esse sangue”. Oystein Aarseth (Euronymous), o guitarrista da banda, encontrou o parceiro morto, mas decidiu não chamar a polícia. Tirou fotos da cena escabrosa e (dizem) fez uma sopa de vegetais e legumes com pedaços do cérebro de Dead. O registro do corpo com a cabeça estourada estampou, mais tarde, um dos álbuns ao vivo da banda.
E não para por aí. Na noite de 10 de agosto de 1993, o baixista da banda, Varg Vikernes, envolvido em incêndios criminosos de igrejas na Noruega, viajou mais de 500 km até o apartamento de Euronymous e o assassinou com mais de 20 facadas. Alegou que ele havia sido ameaçado de tortura pela vítima.
Desde a sua formação, a banda já lançou 6 álbuns e continua na ativa.