
Um filme perverso chamado Baskin tornou-se um divisor de águas no cinema turco. Ao ser lançado no país, alcançou o topo das bilheterias num momento em que disputava espaço nas salas com um gigante dos estúdios, Star Wars – O Despertar da Força. Antes de entrar no circuito, o longa dirigido pelo jovem Can Evrenol, de 34 anos, causou um barulho e tanto no Toronto International Film Festival, onde recebeu boas críticas, e no Fantastic Fest, onde Evrenol levou o prêmio de direção.
De acordo com o jornal turco Daily Sabah, é o primeiro filme turco de horror a ser lançado nos Estados Unidos. Além disso, foi vendido para outros 20 países. O Brasil, por enquanto, não tem um distribuidor. Ainda segundo o Daily Sabah, cartazes da produção foram espalhados pelo país, em estações de metrô e centros de compra, um cenário atípico de se ver.
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O projeto é uma extensão de um curta-metragem homônimo rodado em 2013 pelo próprio Evrenol, que se formou em cinema na Universidade de Kent, na Inglaterra. Com a exibição em importantes festivais e o reconhecimento de prestigiosos produtores e diretores do gênero, como Eli Roth, da série O Albergue e do divertido Bata Antes de Entrar, Baskin ganhou corpo e um contrato com a produtora XYZ, de Todd Brown. Dali em diante, o filme deslanchou e ocupou diversas listas de melhores do ano.
Não consegui ver o filme ainda (nem na gambiarra tá rolando), mas o que se vê na tela é um banho de sangue numa atmosfera de pesadelo. Tudo tem início com uma conversa descontraída, à la Tarantino, entre policiais corruptos durante um jantar numa mesa de bar. O clima vai ficando tenso depois que os caras deixam o local e são capturados numa antiga mansão, onde serão submetidos a todo tipo de perversidade.
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